No imenso tabuleiro de xadrez,
que é a vida, o Coração do homem
tem a primazia.
É com confiança que se move cada
peça e essa Confiança
tem o seu assento interno no
Coração. Num determinado sentido,
a coragem não é senão uma
manifestação externa
de que um homem confia em si próprio
e é capaz de agir.
É com Confiança que se superam
dificuldades e receios e sem a Confiança
não é possível haver destemor.
Contudo, na raiz do Coração, também
habita a prudência. E a prudência
equilibra e afina todo o gesto e toda a ação
de modo a evitar riscos
desnecessários ou problemas previsíveis. Um excesso de
prudência pode, no entanto,
paralisar o fluxo de uma ação, limitando,
dessa forma, a manifestação e
expressão do homem; mas não há
Confiança nunca em excesso. Nada
é mais necessário do que
Confiar. Confiar em si próprio.
Confiar nos outros.
Confiar no Universo. E, para
isso, basta escutar o Coração.
Cada batida compassada é a
demonstração de que se acredita
que, no fluxo e refluxo do
movimento da vida, somos sempre
capazes das melhores jogadas
neste grande tabuleiro da existência.
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